Ele abrilhanta o meu dia.
Gostaria de escrever de forma, digamos, ousada esse texto para falar dele (o dito cujo que abrilhanta meu dia).
É algo que eu não sei o que é, mas eu sei que sinto. Não basta pensar, precisa querê-lo. É algo imensuravelmente apaixonante pensar nisso. Ao menos perguntam, mas as perguntas são esquecidas, quando se vê, ali, na sua frente mais que uma paixão, uma necessidade: Seu café de todos os dias.
Acredito que seja a fuga mais criativa de todos os tempos, o café. Aprendi com meu pai a tomar o cafézinho, lá em Sampa, com meus 16, 17 anos de idade e ver meu avô mineirinho com os grãos de café pra moer da sua mini plantação no quintal e dizer, lá no interior de Itatiba-SP: "Eita coisa boa, vou pedir para Laice fazer esse 'cafezin baum' demais da conta..."
Café para conversar, café para debater as coisas da vida, café simplesmente por existir, café é quase uma vida que transcende à realidade, é outra dimensão de um afeto egóista mas é mais prazeroso ainda quando compartilhado esse egoísmo.
Cada um na sua vibe de pensamento e sentindo aquilo que o café, pelo menos demonstra apresentar: Seu momento como o precursor de um novo início de ideia, de perspectiva, de iniciar o dia bem, feliz, mas bem.
Há um caos lá fora: "mas antes, um café para clarear a mente."
10 mil mensagens do "zap": "mas antes, um café para organizar as ideias."
Acreditar que o café é tudo isso e mais um pouco, é simplesmente sensacional. É o refúgio das coisas darem certo, é a esperança embutida em nós, e no fim vemos que tudo que objetivamos junto a ele, dá certo.
A alma do negócio, sem café? Pera, para tudo! Não há o negócio e nem o negócio sem ele.
Café deveria ser um personagem, arrebatador, digamos.
Nosso hiperfoco de todos os dias, bem que digo.
Não há como, hoje, não pensar nele... Sem ele a criação tem outro nome, melancólico, frio...
A arte do café, é sem dúvida, inenarrável aos dias de hoje. É revilucionário à produtividade. É encantador aos nossos olhos. É o aconchego de sempre.
Para os amantes do cafezin levantam a bandeira de que o aroma é sem dúvida a paz mundial, depois a sensação de tê-lo nas mãos, e o gole precursor de toda a vibe que nem a poção do Obelix sabe explicar que força é essa que vem.
Para os que não gostam, tudo bem, assim como dizia Tolkien que o mundo se divide entre aqueles que leram e não leram o Senhor dos Anéis, o mundo continua dividido entre aqueles que tomam dos que não tomam o café, mas que independente disso, decoraram a pergunta crucial de Dona Florinda ao Professor: Gostaria de entrar para tomar uma xícara de café?
Para brindar, um café, quente, gelado, adocicado, criativizado, saudosista, o que for, chama-me para esse café, chamem todos. Café é a comunicação da nossa Era, um experimento sem volta. Aceita um cafézin?