Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) denunciam o uso político da comunicação do órgão pela atual gestão, sob comando de Pochmann. Segundo eles, assessores nomeados por Pochmann estariam utilizando os recursos do IBGE para promoção pessoal, em detrimento das funções institucionais.
Em 2024, o IBGE divulgou dados positivos sobre a economia brasileira, incluindo queda no desemprego e redução da pobreza. Contudo, os servidores criticam o foco da retrospectiva do ano, alegando que priorizou os feitos do presidente, ignorando outros indicadores importantes.
"O trabalho dos profissionais de comunicação do IBGE é voltado para traduzir os resultados de nossas pesquisas para uma linguagem acessível ao cidadão comum. A utilização do aparato de comunicação social do IBGE para promoção pessoal configura-se num desrespeito à essência dos institutos oficiais de estatísticas."
criticam os servidores do IBGE.
Os trabalhadores relatam dificuldades em lidar com a imprensa, afirmando que a gestão Pochmann se recusa a atender jornalistas, respondendo apenas com notas tardias em seu portal.
"Pochmann, ao contrário de quase todos os que o antecederam no cargo, até hoje não deu uma coletiva para a imprensa que cobre o IBGE rotineiramente, preferindo falar com correspondentes estrangeiros, blogueiros amigos ou com veículos isolados, escolhidos sem qualquer transparência."
detalham os trabalhadores.
A nomeação de assessores de comunicação, cuja única função seria divulgar a gestão Pochmann, também é questionada. Os servidores apontam gastos excessivos com viagens, incluindo deslocamentos a diversas capitais para divulgar um plano de trabalho, excluindo, porém, o Rio de Janeiro, sede do órgão.
"são assessores de caráter pessoal ocupando cargos públicos e remunerados com dinheiro público, incluindo uma miríade de diárias e passagens aéreas, que estão todas registradas no Portal da Transparência."
denunciam os servidores.
A sobrecarga de trabalho devido à priorização da divulgação da gestão Pochmann em detrimento de indicadores econômicos fundamentais como PIB, inflação e desemprego também é apontada como problemática pelos servidores. A falta de transparência e o tratamento desigual da imprensa são outras queixas relevantes.
Por fim, os servidores demonstram solidariedade aos colegas que pediram exoneração e protestaram contra a gestão Pochmann.
*Reportagem produzida com auxílio de IA