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A poucos dias da posse do prefeito eleito de São Cristóvão, Julio de Marcos Santana, do União Brasil, surgem sinais de tensão entre ele e seu maior apoiador, o atual prefeito Marcos Santana. Segundo fontes confiáveis, divergências internas na formação do novo secretariado trouxeram instabilidade à transição, gerando especulações sobre a continuidade dessa aliança política após o início do novo mandato.
O embate teria ocorrido após Julio propor a indicação de dois nomes para pastas estratégicas, que foram prontamente vetados por Marcos Santana. Esse desentendimento colocou em xeque a promessa de uma gestão integrada e harmoniosa. Para evitar uma ruptura prematura, o deputado estadual Paulo Jr. foi chamado às pressas como mediador, buscando apaziguar os ânimos e evitar que a crise se agravasse antes da posse.
Entretanto, o descontentamento não passou despercebido nos bastidores políticos da cidade Mãe de Sergipe. Nos "points" políticos de São Cristóvão, a percepção é de que a próxima gestão trará poucas novidades. Muitos secretários da atual administração devem ser mantidos em seus cargos, indicando uma continuidade administrativa, mas também levantando questionamentos sobre a capacidade de renovacão e autonomia de Julio frente às pressões do grupo de Marcos Santana.
A grande expectativa é sobre o que ocorrerá após 1º de janeiro de 2025, quando a "caneta" passará para as mãos de Julio. Apesar das tentativas de contenção, especula-se que o rompimento entre os dois políticos seja apenas uma questão de tempo. Com um início de mandato marcado por disputas de poder, a relação entre Julio e Marcos Santana promete ser um dos principais temas do cenário político de Sergipe nos próximos meses.