Em um novo episódio que levanta sérias questões sobre sua saúde mental, Manoel Sukita, ex-proprietário da Mega FM e figura controversa conhecida como o "Tiririca de Sergipe", protagonizou mais um escândalo. Após ser demitido por justa causa e proibido de entrar na rádio, Sukita enviou familiares, ex-funcionários e até capangas para invadir a Mega FM, quebrando fechaduras e danificando equipamentos.
O incidente ocorreu na madrugada da última quinta-feira, quando um grupo liderado por Isadora Sukita, filha do ex-empresário, forçou a entrada na sede da Mega FM em Capela/SE. Testemunhas relatam que a ação foi rápida e violenta, resultando em danos significativos ao patrimônio da rádio. Equipamentos de transmissão foram destruídos e documentos importantes foram retirados das instalações.
Fontes próximas à família Sukita afirmam que o empresário está utilizando Isadora como bode expiatório em sua cruzada contra a rádio e na tentativa desenfreada de retomar o poder de Capela. Isadora, que já enfrenta processos judiciais e possui impedimentos legais para administrar empresas, foi lançada como pré-candidata à prefeitura de Capela, mesmo sem poder atuar em empresas de comunicação durante o período eleitoral.
O artigo 1.011 do Código Civil determina que não podem ser administradores de uma sociedade, além das pessoas impedidas por lei especial, aqueles condenados a penas que vedem, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. Isso inclui condenações por crimes como corrupção, improbidade administrativa, entre outros. Também são impedidos aqueles condenados por crimes falimentares, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.
Essas proibições visam garantir que a administração da sociedade seja exercida por pessoas idôneas e com reputação ilibada, protegendo os interesses da sociedade e de seus sócios.
Especialistas consultados pela nossa reportagem apontam que o comportamento errático de Sukita, marcado por mentiras constantes, contradições e manipulação, pode ser indicativo de transtornos de personalidade como narcisismo, mitomania e sociopatia.
Sukita demonstra um senso exagerado de importância, exigindo tratamento diferenciado e culpando os outros por seus fracassos. Sua necessidade constante de atenção e admiração o leva a criar situações de conflito e a manipular as pessoas ao seu redor.
O empresário é conhecido por inventar histórias mirabolantes e distorcer a verdade para se promover ou prejudicar seus inimigos. Suas mentiras constantes e contradições demonstram uma compulsão por manipulação e controle da narrativa.
O desprezo de Sukita pelas regras e normas sociais, sua falta de empatia pelas vítimas de suas ações e sua tendência à agressividade e impulsividade são características típicas da sociopatia. Sua manipulação da filha para atingir seus próprios objetivos demonstra um total desrespeito pelo bem-estar dela.
A situação de Manoel Sukita levanta sérias preocupações sobre sua saúde mental e o impacto de suas ações na vida de sua filha e de outras pessoas envolvidas. A invasão da rádio e a manipulação da imagem de Isadora são apenas os últimos exemplos de um padrão de comportamento destrutivo que se repete ao longo dos anos.
É fundamental que a sociedade e as autoridades competentes estejam atentas a esses sinais e tomem as medidas necessárias para proteger as vítimas e garantir que a justiça seja feita. A continuidade de ações irresponsáveis e prejudiciais por parte de Sukita não pode ser tolerada, e uma intervenção adequada é imperativa para evitar maiores danos à comunidade de Capela e à integridade da Mega FM.