Foto: Senado Federal
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi reeleito presidente do Senado Federal para o biĂȘnio 2025-2027, em uma eleição que o consagrou franco favorito.
Sua vitória, com 73 votos, representa um retorno ao cargo que jĂĄ ocupou entre 2019 e 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro. Seus oponentes, Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), obtiveram apenas 4 votos cada.
Alcolumbre, conhecido por sua habilidade de negociação com diferentes espectros polĂticos, desempenhou papel crucial na gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), intermediando acordos sobre emendas parlamentares e indicações para cargos.
"Sua eleição, em grande parte, é atribuĂda aos bolsonaristas, que impulsionaram, em 2019, o discurso de voto aberto na disputa como forma de enfraquecer Renan Calheiros (MDB-AL), adversĂĄrio de Alcolumbre naquela eleição."
Um analista polĂtico.
Sua influĂȘncia transcendeu governos, com indicações de ministros no atual governo Lula, como Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional).
Alcolumbre, com 47 anos e senador por segundo mandato, iniciou sua trajetória polĂtica em 2001 como vereador de MacapĂĄ. Sua trajetória inclui também um perĂodo como deputado federal.
Após seu primeiro mandato como presidente do Senado, em 2021, Alcolumbre manteve sua posição de destaque, presidindo a Comissão de Constituição e Justiça por quatro anos.
"Alcolumbre cumpriu o que ele chamou, em conversas com amigos, de um "ciclo" - os quatro anos na presidĂȘncia do Senado."
Um amigo próximo.
Em 2023, buscou sua reeleição, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu contra, tornando sua candidatura em 2025 a Ășnica alternativa constitucional.
Sua proximidade com o PalĂĄcio do Planalto se manteve inabalĂĄvel, independentemente do presidente em exercĂcio. Esta capacidade de articular e negociar, demonstra sua força polĂtica no cenĂĄrio nacional.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA