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ENTREVISTA EXCLUSIVA

Adierson Monteiro rebate acusações, nega ameaças a vereador e comenta situação do transporte público

Monteiro também comentou sobre a existência de pendências trabalhistas


Reprodução: Mega FM

O empresário Adierson Monteiro, proprietário da empresa de transporte coletivo Progresso, trouxe à tona uma discussão sobre os desafios do setor ao afirmar no Mega Manhã, que em Sergipe, nenhuma cidade, com exceção de Aracaju, paga subsídios para o transporte público. "De fato, não podemos brincar e achar que o transporte público é feito nas coxas. Existem altos custos que, na maioria das vezes, recaem sobre nós, empresários", declarou Monteiro.

Negativa de ameaças a vereador

Recentemente envolvido em uma polêmica com o vereador Camilo Daniel (PT), Adierson Monteiro negou veementemente as alegações de que teria ameaçado o parlamentar. Durante entrevista, o empresário citou uma frase emblemática do ex-governador Albano Franco: "Em Sergipe, todos se conhecem. Sou amigo dos amigos, fui muito bem educado, não sou uma pessoa má e nunca ameacei ninguém. Não entendo por que o vereador disse isso. Lamento profundamente", afirmou.

O caso gerou repercussão nas redes sociais e nos bastidores políticos. Camilo Daniel ainda não apresentou provas das supostas ameaças, mas se posicionou de forma firme contra as práticas que julga intimidatórias no setor de transporte.

Situação trabalhista

Monteiro também comentou sobre a existência de pendências trabalhistas, embora não tenha especificado quais seriam. No entanto, fontes ouvidas pela reportagem revelaram um cenário preocupante para os colaboradores da Progresso. Entre as irregularidades apontadas estão os atrasos nos salários dos meses de outubro e novembro, a falta de pagamento de tickets de alimentação referentes a setembro, outubro e novembro, além de décimos terceiros salários dos anos de 2022, 2023 e 2024.

Crise no transporte público

As declarações de Monteiro jogam luz sobre a crise no transporte público em Sergipe. A falta de subsídios, somada aos custos operacionais e às dívidas trabalhistas, evidencia a fragilidade de um sistema que atende diariamente a milhares de pessoas.

A ausência de soluções conjuntas entre poder público e iniciativa privada agrava o problema, deixando os trabalhadores do setor e os usuários do transporte coletivo em situações delicadas. A declaração de Monteiro sobre o transporte "feito nas coxas" reflete o tom de insatisfação dos empresários com o atual cenário.

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:


Adierson Monteiro Camilo Daniel Transporte Público Progresso

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