Dos oito candidatos que disputam a prefeitura de Aracaju nas próximas eleições, apenas duas candidatas não apresentaram bens declarados à Justiça Eleitoral. São elas a jornalista Candisse Carvalho, representante do Partido dos Trabalhadores (PT), e a advogada Niully Campos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Candisse Carvalho, em sua primeira candidatura, traz consigo a experiĂȘncia polĂtica de seu esposo, o senador Rogério Carvalho. Sua entrada na disputa pela prefeitura é vista como uma tentativa de renovar o quadro polĂtico da capital sergipana, com foco em pautas sociais e de inclusão, que são marcas registradas de sua atuação jornalĂstica e do partido que representa.
Por outro lado, Niully Campos é uma veterana em campanhas eleitorais. Ela iniciou sua trajetória polĂtica no Partido Socialista Brasileiro (PSB), ainda sob a liderança do ex-senador Valadares. Em sua primeira disputa eleitoral, Niully quase conquistou uma cadeira na Câmara Municipal de Aracaju, demonstrando sua forte presença e capacidade de mobilização. Agora, como candidata pelo PSOL, ela busca consolidar seu espaço na polĂtica aracajuana, com uma campanha centrada em direitos humanos, justiça social e transparĂȘncia na gestão pĂșblica.
A ausĂȘncia de bens declarados pelas duas candidatas levanta questões sobre as diferentes realidades econômicas e experiĂȘncias de vida que permeiam a disputa eleitoral. Enquanto alguns candidatos apresentam patrimônios robustos, Candisse e Niully representam setores da sociedade que, historicamente, tĂȘm menos acesso a recursos financeiros, mas que buscam transformar essa realidade por meio da polĂtica.
O pleito em Aracaju promete ser acirrado, e a diversidade de perfis entre os candidatos reflete a pluralidade de vozes que compõem a sociedade aracajuana. As campanhas de Candisse Carvalho e Niully Campos trazem à tona a importância da participação feminina e a luta por equidade nas estruturas de poder, temas que, certamente, estarão no centro do debate eleitoral até o dia da votação.