SEOUL, 3 de dezembro — O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol anunciou há pouco, em um pronunciamento não programado à nação, a declaração de uma "Lei Marcial de emergência" na Coreia do Sul.
Yoon afirmou que a medida foi tomada para "proteger a liberdade e a ordem constitucional", acusou a oposição de tentar paralisar o governo com ações de impeachment contra procuradores do governo e destacou que a decisão visa proteger o país "da ameaça das forças comunistas da Coreia do Norte, para erradicar as desprezíveis forças antiestado norte -coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a livre Ordem Constitucional".
"Eu declaro, neste momento, uma Lei Marcial de emergência para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas da Coreia do Norte, para erradicar as desprezíveis forças anti-Estado norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a livre Ordem Constitucional" -Yoon Suk-yeol
Yoon foi eleito em 2022 como candidato conservador e líder do maior partido de oposição do país, o Partido do Poder Popular, para um mandato de cinco anos iniciado em maio daquele ano. Ex-Procurador-Geral do país, tratado pela mídia local como "antifeminista" e "contra o trabalhador", ele se tornou o primeiro presidente da Coreia do Sul a ser eleito sem qualquer experiência prévia na política.
Críticos descreveram sua vitória como um reflexo da "juventude masculina, raivosa e misógina".
Nos últimos tempos, seu partido tem enfrentado um grande impasse com o Partido Democrático da Coreia, atual oposição com maioria no Parlamento, em relação ao projeto de orçamento para o próximo ano.
Yoon ressaltou esse ponto em seu discurso e também criticou a proposta da oposição para o impeachment de alguns dos principais procuradores do país.
O presidente sul-coreano não detalhou como será implementada nem quais medidas o governo tomará em relação à Lei Marcial.
A mídia local Yonhap disse que a entrada do Parlamento local está fisicamente bloqueada.
Sob a Lei Marcial, todas as atividades políticas e a atividade do Parlamento estão proibidas.
O General de Exército Park An-soo foi escolhido como comandante da Lei Marcial do país (já é possível ver um grande número de blindados nas ruas da capital).
Toda a mídia local foi publicamente informada de que suas publicações agora estão sob o controle do Comando Geral da Lei Marcial.
(Matéria em atualização)
O Apolo Brasil