O advogado Dr. Guilherme Maluf, que representa a família de Lael, afirmou durante entrevista ao programa Mega manhã apresentado por Sdney Souza, que espera que a médica Danielle Barreto permaneça presa de forma preventiva, sem a concessão de prisão domiciliar, como foi solicitado pela defesa da acusada. Segundo Maluf, a gravidade do caso justifica a manutenção da medida, e novos elementos trazidos ao processo reforçam essa posição.
Maluf destacou que Danielle tinha pleno conhecimento de que seu enteado, o filho de Lael, estava no carro com o pai no momento em que este foi comprar açaí. Esse fato, segundo o advogado, pode ser interpretado pela Justiça como dolo, dado que Danielle teria consciência do risco ao qual o adolescente foi exposto.
"Ela sabia que o adolescente estava acompanhado do pai. Esse ponto é crucial para análise jurídica e reforça a gravidade das acusações contra ela", pontuou o advogado.
Outro aspecto abordado foi a alegação de Danielle de que teria sido vítima de violência doméstica por parte de Lael. Dr. Maluf refutou veementemente essa narrativa, argumentando que não há evidências concretas que sustentem tal acusação.
"No contexto de violência doméstica, seria praticamente impossível que ela conseguisse gravar uma suposta agressão, pois ele poderia ter quebrado o aparelho", afirmou Maluf. Ele também apresentou trechos de uma gravação de 17 minutos, onde Danielle elogiaria Lael em conversas com familiares, destacando o cuidado que ele tinha com ela no ambiente familiar.
"A defesa tenta construir uma narrativa que não condiz com a realidade vivida por Lael e Danielle. Provas e depoimentos confirmam que eles mantinham um relacionamento harmonioso até o ocorrido", completou.
Além disso, Maluf trouxe à tona o histórico pessoal de Danielle, incluindo um episódio envolvendo o primeiro ex-marido, acusado de violência doméstica. O advogado ressaltou que o ex-companheiro foi absolvido das acusações e que Danielle perdeu a guarda de seu filho em 2013.
"Os registros mostram que ela tem um histórico complicado em relações pessoais, o que precisa ser considerado no atual processo. A tentativa de se vitimizar não encontra respaldo nas provas apresentadas até agora", concluiu.
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: