Nesta terça-feira (1) a secretária de Estado da Fazenda de Sergipe, Sarah Tarsila, apresentou na comissão de economia, finanças, orçamento e tributação da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) a avaliação de cumprimento de metas fiscais referente ao terceiro quadrimestre de 2024. A audiência foi acompanhada por representantes do Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco) que fizeram mobilização.
Durante a apresentação, a gestora destacou o bom desempenho das finanças estaduais, impulsionado pelo crescimento nominal de quase 20% na receita corrente do estado.
Em 2024, Sergipe registrou uma receita de R$ 16,7 bilhões, um aumento de R$ 2,73 bilhões em relação a 2023, consolidando-se como a segunda maior taxa de crescimento do país. O avanço na arrecadação estadual foi impulsionado pelo crescimento dos tributos estaduais, pelo aumento dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e pelos recursos oriundos da concessão da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). O que representa uma arrecadação histórica para o estado.
O estado alcançou a maior arrecadação de tributos estaduais de sua história, superando os R$ 6,2 bilhões em valores brutos, um crescimento de 10,07% em relação a 2023. Em valores líquidos, incluindo o Imposto de Renda Retido na Fonte, a arrecadação foi de R$ 5,08 bilhões. "Esse dado simboliza o bom momento da economia sergipana e o trabalho que estamos realizando para combater a sonegação fiscal, melhorar a legislação e o relacionamento com os contribuintes, sem aumentar as alíquotas dos tributos", afirmou a secretária Sarah Tarsila.
Mobilização
Os representantes do Sindifisco estiveram na Alese, dialogaram os deputados e reinvnidicaram melhorias salariais e de trabalho. "Temos uma falta de auxílio de saúde, e a pergunta é porque os outros poderes, a exemplo do, Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e Ministério Público tem esse direito. Além disso, tem a defasagem salarial e tudo isso com a arrecadação batendo recorde em Sergipe, com R$ a mais 600 milhões com relação ao mesmo período do ano passado. Precisamos de uma negociação", enfatizou o presidente do Sindifisco José Antônio.
Foto de Capa: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese